segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Principais autores e Suas obras e Cantigas

Autores (Trovadores) 

Os mais conhecidos trovadores foram: João Soares de Paiva, Paio Soares de Taveirós, o rei D. Dinis, João Garcia de Guilhade, Afonso Sanches, João Zorro, Aires Nunes, Nuno Fernandes Torneol. 

Mas aqui falaremos apenas sobre alguns. 

Paio Soares Taveirós

Paio Soares Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa. 

D. Dinis 


Dom Dinis, o Trovador, foi um rei importante para Portugal, sua lírica foi de 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto domínio técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela estava em decadência em terras ibéricas. 

D. Afonso X 


D. Afonso X, o Sábio, foi rei de Leão e Castela. É considerado o grande renovador da cultura peninsular na segunda metade do século XIII. Acolheu na sua corte e trovadores, tendo ele próprio escrito um grande número de composições em galaico-português que ficaram conhecidas como Cantigas de Santa Maria. Promoveu, além da poesia, a historiografia, a astronomia e o direito, tendo elaborado a General Historia, a Crônica de España, Libro de los Juegos, Las Siete Partidas, Fuero Real, Libros del Saber de Astronomia, entre outras. 

D. Duarte 

D. Duarte foi o décimo primeiro rei de Portugal e o segundo da segunda dinastia. D. Duarte foi um rei dado às letras, tendo feito a tradução de autores latinos e italianos e organizando uma importante biblioteca particular. Ele próprio nas suas obras mostra conhecimento dos autores latinos. 

Obras: Livro dos Conselhos; Leal Conselheiro; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela. 

Fernão Lopes 


Fernão Lopes é considerado o maior historiógrafo de língua portuguesa, aliando a investigação à preocupação pela busca da verdade. D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se dedicar à investigação da história do reino, devendo redigir uma Crônica Geral do Reino de Portugal. Correu a província a buscar informações, informações estas que depois lhe serviram para escrever as várias crônicas (Crônica de D. Pedro I, Crônica de D. Fernando, Crônica de D. João I, Crônica de Cinco Reis de Portugal e Crônicas dos Sete Primeiros Reis de Portugal). Foi “guardador das escrituras” da Torre do Tombo. 

Frei João Álvares 

Frei João Álvares a pedido do Infante D. Henrique, escreveu a Crônica do Infante Santo D. Fernando. Nomeado abade do mosteiro de Paço de Sousa, dedicou-se à tradução de algumas obras pias: Regra de São Bento, os Sermões aos Irmãos do Ermo atribuídos a Santo Agostinho e o livro I da Imitação de Cristo. 

Gomes Eanes de Zurara 

Gomes Eanes de Zurara, filho de João Eanes de Zurara. Teve a seu cargo a guarda da livraria real, obtendo em 1454 o cargo de “cronista-mor” da Torre do Tombo, sucedendo assim a Fernão Lopes. Das crônicas que escreveu destacam-se: Crônica da Tomada de Ceuta, Crônica do Conde D. Pedro de Meneses, Crônica do Conde D. Duarte de Meneses e Crônica do Descobrimento e Conquista de Guiné. 

Algumas cantigas: 

CANTIGA DE AMOR 

No mundo non me sei parelha, 

Mentre me for’como me vay 

Ca já moiro por vos – e ay! 

Mia senhor branca e vermelha, 

Queredes que vos retraya 

Quando vus eu vi em saya! 

Mao dia me levantei, 

Que vus enton non vi fea! 

E, mia senhor, des aquel di’ ay! 

Me foi a mi muyn mal, 

E vos, filha de don Paay 

Moniz, e bemvus semelha 

D’aver eu por vos guarvaya 

Pois eu, mia senhor d’alfaya 

Nunca de vos ouve, nem ei 

Valia d’ua correa. 

CANTIGA DE AMIGO

- Ai flores, ai flores do verde pino, 

Se sabedes novas do meu amigo? 

Ai, Deus, e u é? 

Ai flores, ai flores do verde ramo, 

Se sabedes novas do meu amado? 

Ai, Deus, e u é? 

Se sabedes novas do meu amigo, Aquel que mentiu do que pôs comigo? 

Ai, Deus, e u é? 

CANTIGA DE ESCÁRNIO

Conheceis uma donzela 

Por quem trovei e a que um dia 

Chamei dona Berinjela? 

Nunca tamanha porfia 

Vi nem mais disparatada. 

Agora que está casada 

Chamam-lhe Dona Maria. 

Algo me traz enojado, 

Assim o céu me defenda: 

Um que está a bom recato 

(negra morte o surpreenda 

e o Demônio cedo o tome!) 

quis chamá-la pelo nome 

e chamou-lhe Dona Ousenda. 

Pois que

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080425175938AAo3T0l

30 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Obrigado tem muita informaçao legal... muito importante pra min fazer o mei trabalho..☺

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. o cravo saiu ferido, e a rosa despedaçada

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  6. Respostas
    1. mito 90HJUW3489HJUB89UJI9NWSB890WEBHJ=9N89E9UB90SDBUJS89BHSU8HSD8G

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  7. Muito interessante e relevante para meu conhecimento

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  8. Muito bom, o conhecimento sempre nos traz um bom aprendizado.

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  9. Muito obrigado me ajudou bastante para fazer meu trabalho

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  10. Cara tá faltando bastante coisa aí,principalmente a questão das obras dos trovadores,mas tudo bem muito obrigado

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  11. Muito obrigado me ajudou muito a fazer meu trabalho de lingua portuguesa

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  12. Muito obrigado pela ajuda 💚💚❤

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  13. Muito bom poder contar com a ajuda de vocês, parabéns ao suporte grata 😗😗

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  14. Faltam algumas obras ...mais parabens pelo trabalho amigo

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  15. Muito bom ajudou-me bastante em minha pesquisa sobre o começo da literatura e os grandes autores da idade média obrigado pelo seu auxílio.

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